sexta-feira, 7 de junho de 2013

Sim, sou.






Sou Mexicana, sou Brasileira, ora faço drama, ora levo tudo na brincadeira.
Eu decidi acreditar na vida, eu preferi enxergar um mundo bom. Minha escolha é por pessoas.
Prefiro a minha intuição, ela só erra quando junto a ela misturo essa tal razão. Não há razão maior e mais sábia do que seguir o coração.
A vida nos mostra tudo, somos nós a cegar-nos. De repente tudo fica claro. Quem nunca se julgou idiota em uma situação que clareou?
Existe uma razão milimétrica para todos os encontros e desencontros e não adianta fugir se esquivar, de nada vai adiantar.
Quando pairar a duvida que algo mudou, acredite, mudou.
Eu aprendi com os excessos que devemos sempre fugir deles. Até demasiada emoção arrasta-te para um furacão, seja uma paixão envolta a muita confusão ou simplesmente um estado máximo de mansidão. O excesso seja qual for nunca é bom.
Tenho minhas manias e faço delas minha religião, penso positivo, leio um livro, faço um amigo, distribuo sorrisos, essa é a minha redenção.
A vida me conquista em uma suave preguiça, no desdém de desistir vou tentando até conseguir.
Meus sonhos são insanos e indomáveis. Vivo no mundo da lua, mas com os pés no chão, o que me falta de coragem sobra em emoção.
Eu sou tão estranha e é justamente isso que me torna tão normal, afinal, com tantas diferenças na verdade somos um todo de igual.
Cada um que carregue seu caráter e sua essência, mas um pouco de maluquice e displicência ninguém está inume a essa sentença.
Vivo minha maluques, pois aquele que para mim torce o nariz, dessa fonte já é freguês.
Não tenho medo de nada, mas sei que tudo é nocivo, viver é arriscado, mas arriscado mesmo é não correr risco com medo de sair machucado. Ora já nascemos lesados, em contagem regressiva para o fim. Ter pena de mim? Não, isso seria antecipar o fim, e eu começo algo novo todo dia, nem que seja uma nova contagem regressiva.
5, 4, 3, 2,1...Hora de dormir.


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